"Eu pensonas cores da gramano brilho da luano sopro do ventoque estarão presentena alegriado dia em que eu lhe ter.E lhe tendo, em mãos, braços e lábios,não saberei mais andar nas ruas sem óculos escuros.E não conseguirei mais usar saltosnesses pisos embrutecidos e esquecidos.Eu desaprenderei a sofrer.Eu vou morrerde tanto viver".
LIBERTAÇÃO ANIMAL - HUMANO E NÃO-HUMANO
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
CHÃO DE CLOROFILA
DESCONCENTRADA
Durante a faculdade de jornalismo...
"A aula começou e o calor deixa as pessoas melosas, suadas, expostas. E a cadeira em que sento está molhada. Aonde está aquele aparelho maravilhoso que faz com que a minha pele não fique tão oleosa? Deu vontade de tomar sorvete, de entrar na água gelada, de botar biquini, de tomar limonada. Tudo bem...Tudo bem...Calor é bom! Mas sem ar-condicionado...Melhor mesmo é o calor humano".
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Eu rastejo como uma serpente/e canto como um pássaro".
O NASCIMENTO DE VÊNUS
O MITO DA CAVERNA
O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO (presente no livro 07, da República)
Platão fez uma grande metáfora, comparando inicialmente o nosso mundo à uma caverna escura; uma reentrância na pedra, crepuscular.
O nosso mundo não tem luz própria, porque somos ignorantes. Mas nossa alma é sábia, mas esqueceu-se de tudo.
No fundo dessa caverna, ergue-se um paredão lúgubre, escuro. Na frente desse paredão, tem uma fileira de prisioneiros (nós, os homens, ignorantes no mundo, que já nascemos no escuro dessa caverna, amarrados, desde o nascimento, pelo pescoço até os pés), de frente para o paredão.
Atrás da fileira de prisioneiros, um muro, por onde passam figuras humanas carregando coisas e, atrás, tochas acesas, que projetam as sobras dessas figuras para o paredão.
Como os prisioneiros já nascem no fundo da caverna, sem poder girar o pescoço para trás, vêem somente aquelas imagens. Platão diz que eles não sabem que aquelas sombras são sombras, por não poder ver objetos que projetam tais sombras. Para eles, a sombra é uma realidade em si mesma.
Vivemos, assim, na ignorância, nas trevas. Neste mito, Platão conta a história trágica de Sócrates.
Um dos prisioneiros que se encontra na fileira tem a alma do filósofo e nunca aceitou as sombras como uma realidade em si mesmas, mas, sim, cópias. Nessa caverna escura, elas são governadas por dominantes que não estão interessados que os dominados saibam da LUZ. Querem mantê-los na ignorância.
Essa alma de filósofo quer conhecer a verdade. Sorrateiramente retira as amarras e ilumina a caverna. Ele sai da caverna (mundo), entra no mundo inteligível e sai do mundo sensível.
Depara-se, então, com o SOL (a idéia do bem, que permite que conheçamos as coisas). Fora a visão, os outros sentidos nos fazem conhecer as coisas diretamente (som, cheiro, gosto). Mas, para usarmos a visão, não basta estar em frente às coisas. Precisa-se de LUZ. A luz do SOL é comparada ao saber. O conhecimento é o bem máximo.
Quando o filósofo se depara com o SOL e enxerga os objetos por ele iluminados, ele conhece a VERDADE. E aquele que conhece a VERDADE não pode guardar esse bem dos outros homens. É UMA MISSÃO POLÍTICA. O filósofo tem de voltar à caverna para ensinar a verdade aos outros (missão política e pedagógica).
Então, quando volta para a caverna escura, o filósofo tonteia novamente (habituar a vista). Platão diz que o filósofo está sempre assim: o clarão x coisas menores.
NOTA: OUTRO MITO FAMOSO É O "BANQUETE DE PLATÃO", sobre o amor platônico.
Platão diz ser amor platônico o amor que não se realiza, pois a outra pessoa é casada, etc.
A realização carnal é o 1º degrau do movimento amoroso da minha alma, pois a alma quer passar para o reencontro da idéia de beleza. Nossa alma é filha da beleza e da necessidade (mito de Phenia e Pollus, pais de Eros).